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A cidade de São Paulo
recebeu dois eventos nesta quarta (1º). O primeiro deles ocorreu pela
manhã na Praça Campo de Bagatelle e foi organizado pela Força Sindical.
Já no Centro da cidade, no Vale do Anhangabaú, a Central Única dos
Trabalhadores (CUT) reuniu sindicalistas durante a tarde.Um dos primeiros a discursar no palco da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva - o Paulinho da Força, presidente da entidade, anunciou uma campanha para que salários sejam reajustados automaticamente toda vez que a inflação alcançar 3%. "Nossos sindicatos, a partir de hoje, começam mobilizações e assembleias, negociação e greves", afirmou.
Já o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que também esteve na celebração, rejeitou a proposta. "Não considero hoje necessário. Isso pode estimular a inflação", afirmou. Ele, no entanto, disse não ser contra o debate. "É uma proposta e as propostas são colocadas para serem discutidas", afirmou.
Inflação no centro dos discursos
Também no evento da Força, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) afirmou que o governo Dilma Rousseff trata com "leniência" a inflação e que o problema é um "fantasma que volta a rondar a mesa dos brasileiros". O senador é um dos nomes cotados pelo PSDB para disputar a Presidência da República em 2014.
“O governo não tratou com tolerância zero a inflação", afirmou Aécio. "É leniente desde que votou contra o Plano Real apresentado pelo governo Fernando Henrique. Não há uma meta real a meu ver, há uma meta virtual." Segundo Aécio, “a maior das conquistas dos brasileiros está sendo colocada em risco pelo governo do PT".
As críticas foram rebatidas na sequência pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que defendeu o cuidado de Dilma com a inflação. "Não é verdade que a inflação vai subir. Teve um pico nos últimos meses e vocês sabem o motivo. A presidente Dilma zela como uma leoa contra a inflação", afirmou o ministro.
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