quinta-feira, 6 de junho de 2013

             




Brigas bobas no relacionamento

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Entrevista cedida pela psicóloga Alessandra  Torres para o portal Vital da Unilever –Jornalista Fernanda Cury

Chega de brigas bobas - Às vezes as discussões sem importância acabam desgastando a relação e tomando proporções perigosas.


Por que os casais acabam discutindo por bobagens?

Psicólogo: Cada pessoa tem a sua individualidade, seu modo de pensar e agir. Na convivência de um casal há diferenças que no começo do relacionamento podem ser mais fáceis de lidar, já que há uma disponibilidade maior do casal a conhecer o parceiro(a).
Com o passar do tempo, a rotina do casal se mistura com o estresse do trabalho e problemas corriqueiros e o homem e a mulher tendem a se voltar para o que está acontecendo consigo mesmo e não se tornando mais tão disponível para olhar, escutar e entender o outro( individualidade). Nesse momento é que começam a ocorrer as brigas bobas, a irritação entre os casais aumenta e as pequenas diferenças que existem entre eles que antes eram toleradas, compreendidas passam a ser um problema maior.
A falta de diálogo, a falta de tolerância na aceitação do outro e a inflexibilidade comportamental são fatores que contribuem para que haja esse tipo de brigas.

Quais os seus conselhos práticos para os casais aprenderem a controlar os “ânimos” e evitar que discussões simples se transformem num terrível bate-boca?

Psicólogo: O diálogo e a confiança são essenciais para evitar as brigas e o desgaste dentro do relacionamento. Se o casal não conversa, não consegue manter um vínculo de cumplicidade e de confiança para resolverem problemas. Então é necessário que o casal estabeleça uma rotina de conversa desde o começo do namoro confidenciando suas alegrias e tristezas, para que cada um saiba que pode confiar e ter um apoio quando for necessário.
Além disso o casal precisa estabelecer uma identidade deles, se aproximando cada vez mais do respeito e da compreensão de suas diferenças e para isso vão algumas dicas preciosas:

1. manter o diálogo
2. desenvolver alguma atividade junto com o companheiro
3. aprender a rir dos próprios defeitos e dos defeitos do outro
4. Respeitar a opinião do parceiro
5. preservar os momentos de intimidade
6. ter um espaço individual
7. Expor a sua opinião
8. fazer planos juntos

E quando o assunto é a educação dos filhos, como o casal pode discutir suas divergências sem perder o respeito e a paciência?

Psicólogo: A falta de comunicação, somada à dificuldade para resolver problemas em conjunto são fatores negativos na criação dos filhos. As divergências dos pais, veladas ou abertas, em relação à educação dos filhos, os deixam confusos .
Os conflitos, as divergências tornam–se mais fáceis de serem enfrentadas quando ambos os parceiros compreendem as a divergência de cada um e o objetivo real delas, ou seja, o casal precisa ter clareza de seus medos no modo de educar, os seus valores, expectativas e proteções.
A prioridade é olhar para a necessidade da crianças e não para  o satisfazer de seus próprios gostos. O diálogo e a harmonia entre o casal é de suma importância, para que o contrário não seja uma desculpa para divergir só porque o relacionamento não vai bem.
Dessa forma, construindo e analisando juntos a situação o casal começa a entender  porque estão divergindo, qual é o objetivo daquele modo de educar o filho, quais os benefícios e os malefícios que a tomada de decisão trará para eles e para a crianças a curto, médio e longo prazo. Pensar no bem estar dos filhos é a chave para conseguirem resolver as divergências sem colocar o relacionamento no meio.


viagem namorado

Um grande momento propenso à brigas bobas é a primeira viagem com o namorado



Entrevista cedida pela psicologa Marisa de Abreu  ao site Bolsa de Mulher - IG


1ª viagem com namorado


- Como agir na viagem?

Psicóloga: Imaginando que esta viagem será de lazer o comportamento deve ser adequado a ocasião, ou seja, divirta-se, seja espontânea, leve objetos que tenham a ver com o local, por exemplo se for ao sitio leve uma bola ou algo que seja de sua rotina para lazer. Proponha passeios e atividades que seja do interesse de ambas as partes. Não fique “dura” se auto observando demais, avaliando o que deve falar ou fazer.

- O que não fazer para não assustar o namorado?

Psicóloga: Não o considere seu psicólogo e passe a tarde falando de suas neuras ou ex namorado. Não exagere em atividades que não sejam costumeiras pois pode passar a impressão de você ser outra pessoa e depois dessa viagem você não conseguirá manter a atitude.

- Se for viagem com a família dele dormir num quarto com ele é estranho?

Psicóloga: Sinta como é a dinâmica a família, para alguns dormir no mesmo quarto é muito natural, para outras não. A dica é não afronta-los pois devemos respeitas as regras dos donos da casa.

- Acordar cedo para ajudar nos afazeres domésticos é correto?

Psicóloga: Depende da expectativa dos donos da casa. Algumas pessoas consideram até incomodo ter outra pessoa guardando (fora de lugar, pois você não conhece) seus objetos, outros já vão considerar muito simpático ter sua ajuda. Leve em consideração que recebe-la está sendo um trabalho a mais e amenizar este trabalho é demonstração de consideração de sua parte.
Mas se nesta viagem foi alugado uma casa para as férias e não foi contratado uma pessoa para estes serviços você deverá contribuir nos afazeres domésticos.
Não seria legal você posar de “Amélia” total caso não seja este seu perfil. Não ofereça nesta viagem o que não vai sustentar pelo resto do relacionamento.

- Devo ajudar nas despesas como gasolina, aluguel da casa e supermercado?

Psicóloga: Tudo depende do que foi combinado. Hoje em dia tudo é compartilhado mas sempre existe a possibilidade de você ser recebida como convidada e que seu cavalheiro fique ofendido caso você queira dividir despesas. A regra sempre será “sinta o que está sendo combinado mesmo que não seja explicito”.

- Se eu tiver um cachorro é errado pedir para levar na viagem?

Psicóloga: Normalmente um cão ocupa muito tempo e espaço numa viagem. Só peça para levar caso a outra pessoa goste muito de cães e realmente não se importar.



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*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.

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